plantacao tomate industrial

APRESENTAÇÃO DO PROJETO

Com o objetivo de promoção da inovação no setor agrícola nacional no quadro da Parceria Europeia para a Inovação (PEI) para a produtividade e sustentabilidade agrícola, foram criados alguns Grupos Operacionais (GO) que:

  • são parcerias constituídas por entidades de natureza pública ou privada que se propõem desenvolver um plano de ação visando a inovação no setor agrícola;
  • em cooperação, desenvolvem esforços para realizar projetos de inovação que respondam a problemas concretos ou oportunidades que se coloquem à produção;
  • contribuam para atingir os objetivos e prioridades do Desenvolvimento Rural, nas áreas temáticas consideradas prioritárias pelo setor tendo em vista a produtividade e sustentabilidade agrícolas.

Neste contexto, surgiu a oportunidade de se criar o GO “Greentaste”, em que se investiga a potencialidade de aproveitamento do tomate verde – que para indústria do tomate é dado como desperdício – para fabrico de novos produtos que sejam do agrado do consumidor final.

Deste GO fazem parte as seguintes entidades:

CCTI – Centro de Competências para o Tomate de Indústria;

INIAV – Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária;

ITALAGRO;

Memória Silvestre;

SAVA – Sociedade Agrícola Vale D’Adega;

SAOC – Sociedade Agrícola Ortigão Costa;

SOLUZER;

Tomaterra;

BENAGRO;

TOMATAZA;

Fruto Maior;

EspiralPixel, Unip. Lda.

Dada a importância de cooperação entre os vários setores – investigação, produção e indústria.

OBJECTIVOS

De forma mais específica, os trabalhos desenvolvidos por este Grupo de trabalho, no âmbito do projeto visam entre outras situações:

  • permitir a criação de uma nova gama de produtos nas indústrias de molhos e temperos, a partir da nova base;
  • verificar o valor probiótico do fermentado conseguido, promovendo mais saúde e bem-estar;
  • conseguir nova fonte de rendimento para os produtores agrícolas, dando viabilidade económica ao tomate rejeitado;
  • anular o desperdício energético de produzir tomate que não é industrialmente aproveitado;
  • caracterizar o mercado internacional de molhos e temperos, verificando a possibilidade de se conseguirem vantagens competitivas nacionais para acompanhar as tendências previstas;
  • viabilizar o aumento de produção de tomate de indústria maduro (em valores absolutos), pela deslocação do ótimo económico para níveis de produção mais altos.